quarta-feira, 6 de junho de 2007

Uma escola que faça sentido

Oi, pessoal! Estou colocando sem link as propostas discutidas na última segunda-feira. Aqui vai o primeiro subtema.
Abraço,
Eugênia

UMA ESCOLA QUE FAÇA SENTIDO
1 – Utilização das escolas da rede de ensino pública e privada, em horário integral ou em finais de semana, para implantação de projetos que consistam na oferta de cursos gratuitos de capacitação nas áreas de informática, eletrônica, mecânica, corte e costura, formação política e artes (dança, música, pintura, teatro), dentre outros, visando à especialização do aluno em sua área de maior aptidão, buscando-se para isso a:
a) Criação de convênios com empresas privadas no intuito de fornecerem o material necessário a esses cursos, bem como profissionais aptos a ministrá-los;
b) Criação de grupos de trabalho, com a integração da comunidade, em prol da elaboração de atividades ligadas aos projetos, observando as demandas e a realidade da comunidade;
c) Publicização dos projetos, através dos recursos de comunicação disponíveis, visando à maior participação dos jovens e à adesão de setores da sociedade, como parceiros, financiadores e co-executores.
2 – Inclusão, no currículo escolar do Ensino Fundamental, desde a 5.ª série, das disciplinas Filosofia e Sociologia, dando-se destaque ao conteúdo da "cidadania moderna" e criando-se programas que preparem os professores do Ensino Fundamental para despertar esses valores em seus alunos.
3 – Reformulação do projeto Comunidade Viva/Escola Ativa, incluindo em suas ações o ensino de cidadania para pais e alunos e o incentivo à participação familiar, através da oferta de oficinas de artesanato e profissionalização, e ampliação do projeto a fim de levá-lo a todas as escolas da rede pública.
4 – Criação de um projeto que viabilize a atualização escolar de pessoas marginalizadas, por meio de cursos ministrados por alunos universitários, e ampliação de cursos comunitários, em parceria com o voluntariado universitário, destinados à preparação dos jovens de comunidades carentes para ingressarem nas universidades.
5 – Criação, na grade curricular, de oficinas pedagógicas para desenvolvimento de projetos interdisciplinares, com consenso dos professores, para atender às necessidades de aprendizagem do aluno.
6 – Criação e legitimação dos espaços escolares para estimular a organização de movimentos estudantis (grêmio estudantil, participação no colegiado).
7 – Avaliação efetiva e continuada do corpo docente, por meio de monitoramento do rendimento por uma comissão criada para esse fim e por meio da avaliação do conhecimento dos alunos.
8 – Criação de uma política salarial para os professores mais coerente com a importância desses profissionais e efetivação de condições materiais para o desenvolvimento de seu fazer pedagógico.
9 – Implementação de projetos que capacitem o professor para promover o raciocínio crítico de seus alunos, considerando que vivemos em uma sociedade globalizada.
10 – Destinação de verbas para as bibliotecas escolares adquirirem livros e computadores, e para criarem espaços destinados a salas de estudo e oficinas de redação, incentivando a leitura e valorizando a sua prática orientada por professores, com vistas à formação de leitores; abertura dessas bibliotecas a toda a comunidade.

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